(A Genilda, minha amiga)
Um adeus te digo nunca;
Um adeus não me vem;
Um adeus me vem na garganta;
Um adeus! não vejo ninguém.
Um adeus não me vem;
Um adeus me vem na garganta;
Um adeus! não vejo ninguém.
Ainda um
livro na minha mesa;
Era seu, você me emprestou!
Ainda saudades da leitura,
É verdade você nos deixou.
Era seu, você me emprestou!
Ainda saudades da leitura,
É verdade você nos deixou.
Um sonho
tão lindo se parte,
No sol de dia o olhar
Genilda se vai tão contente,
E nós não queremos pensar.
No sol de dia o olhar
Genilda se vai tão contente,
E nós não queremos pensar.
A tarde já
vem, o sol dorme
As ruas triste se calam.
Adeus amiga Genilda,
Até que as horas não tardam.
As ruas triste se calam.
Adeus amiga Genilda,
Até que as horas não tardam.
Paulo Monteiro
Dos Santos