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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A LINGUÍSTICA TEXTUAL COMO CONTRIBUÇÃO PARA O ENSINO DE LEITURA, PRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE TEXTOS

INTRODUÇÃO 

O processo de produção textual envolve vários fatores os quais precisam ser levados em consideração na pratica pedagógica, sobretudo, na hora da correção. Ao limitar-se, apenas, a observância dos erros gramaticais, sem levar em consideração os diversos contextos de produção o professor limita o texto, apenas, ao signo linguístico. 
A complexidade da construção textual, tendo em vistas os ditos e não ditos, bem como seus contextos, precisam “encorpar” o processo da correção. Assim, a linguística textual trás em si um suporte que vem subsidiar o professor na construção dos sentidos.  

Sabendo que o texto é uma manifestação verbal e/ou escrita, o qual trás elementos linguísticos, que são ordenados de forma coerente de modo à promoção da comunicação e consequentemente a busca de sentidos, a dissociação da linguística textual no momento do ensino, produção, leitura e avalição textual, limita e empobrece o desenvolvimento das habilidades da expressão escrita. Segundo Koch:  

Um texto se constitui enquanto tal no momento em que os parceiros de uma atividade comunicativa global, diante de uma manifestação linguística, pela atuação conjunta de uma complexa rede de fatores de ordem situacional, cognitiva, sociocultural e inter-racional, são capazes de construir, para ela determinado sentido. (2011, p. 30).  


            Assim, com diz à autora, ao avaliar a comunicação escrita, verbal e não verbal, faz-se necessário ampliar para além da unidade linguística. Buscando analisar as multiplicidades que envolvem o texto.

1 A LINGUÍSTICA TEXTUAL EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO

Tendo em vista o universo textual, as teorias linguísticas tradicionais mostraram-se insuficiente para explicar alguns fenômenos linguísticos que surgiam nos textos. Com isso foi-se desenhando uma linguística textual que iniciou-se como uma disciplina que propôs estudar o texto em suas múltiplas formas. 
É fundamental abordar também que o estudo do texto vem de uma ordem da pragmática e visa a analisar o discurso textual que se encontra na escrita.   
Segundo Bonifacio e Maciel (2017, p.) A Linguística Textual surgiu especialmente na Alemanha: 

[...] Como ciência da estrutura e do funcionamento dos textos. [...] De acordo com Fávero (2010), a origem do termo lingüística textual encontra-se em Cosériu, embora no sentido que lhe é atualmente atribuído, tenha sido empregado pela primeira vez por Weinrich. (BONIFÁCIO; MACIEL, 2017, p.3) 

Estudos históricos apontam que a Linguística textual surgiu em meados da década de 60, na Europa Central, só adentrando no Brasil em meados da década de 80. Segundo Koch (2016, p.31), “[...] a linguística de texto se constituiu como uma disciplina cujo objetivo de investigação – texto – foi concebido de diferentes maneiras à medida que se ampliavam as perspectivas de estudo.”  
Assim, progressivamente o texto, para a linguística textual, começou a ser entendido primeiro como “unidade básica da comunicação e interação humana”, posteriormente como uma “multiplicidade de operações cognitivas e interligadas” e por fim, como uma “entidade multifacetada”.
A LT[1] vem alargar os sentidos de maneira a atentar e considerar o texto não mais, como algo estático, pronto e acabado e sim, como uma estrutura em constante construção. Como afirma Marcuschi (2008, p. 75), “Não há dúvida de que a LT situa-se nos domínios da Linguística e lida com fatos da língua, além de considerar a sociedade em que essa língua se situa. A LT opera com fatos mais amplos que a linguística tradicional.”  
Assim podemos dizer que o objeto da Linguística Textual não é mais frases ou palavras, mas a linguagem textual como interação. Pode-se dizer que o que importa nesta área da Linguística é suas condições de uso dentro do contexto discursivo do texto. (BONIFÁCIO; MACIEL, 2017, p. 3) 
A LT provêm, a seus primórdios das matérias de Retórica clássica (cujos expoentes são Empédocles, Corax, Tisias). Também da Estilística que dizia ser a frase o elemento mais importante na Lingüística. A terceira e última linha é a dos Formalistas Russos, que rompeu com os padrões da tradição textual. Autores com Jacobson propuseram que a linguagem deveria ser analisada em um esquema de comunicação: emissor, canal, código e interlocutores. (BONIFÁCIO; MACIEL, 2017, p. 3) 
O desenvolvimento das teorias da linguística de texto tem três momentos (ou fases) teóricos bastante significativos:
1ª Fase, Transfrástica: segundo Koch (2004), diz respeito a ordem gramatical, ou seja a pessoa entende a ordem e a relação de verbos, predicado, sujeito etc.
2ª Fase, Gramática do Texto: que segundo Marcuschi (1998) uma pessoa pode identificar se uma frase tem qualidade de ser interpretada como um texto.
3ª Fase Elaboração da Teoria de um Texto: Onde um texto ganha a proporção de coerência, de ordem que esteja dentro de um contexto e tenha interação entre outros textos.  Marcuschi (1998). 

2 A LINGUISTICA TEXTUAL NA ATUALIDADE 

Nos dias atuais devemos ver a importância da Linguística Textual no processo sociocognitivo  para compreensão do texto. Esse processo diz respeito também a questões de oralidade e de escrita e sua interação no texto.  
Podemos dizer que é através do texto que os homens matem um canal de comunicação social, responsável para com a interação.  

Assim, atualmente, a Linguística Textual tem como objeto particular de investigação não mais a palavra ou a frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, isto porque o homem se comunica por meio de textos, ocorrendo diversos fenômenos linguísticos que só podem ser explicados no seu interior. (BONIFÁCIO; MACIEL, 2017, p.13 ) 

De fato, como observa os autores, não são mais elementos gramaticais como sujeitos, verbos, e predicados junto com outras estruturas da gramática, que faz o texto, mas toda uma gama de fenômenos dentro do texto que fará a comunicação e a transferência da informação comunicativa. E está explicação se dará dentro do texto, não fora dele.
Envolve-se aqui característica não apenas, gramaticais, mas como vimos de ordens semânticas e pragmáticas. 

Vimos, através de suas fases, que o que era apenas um estudo da frase, passou para um estudo da gramática de texto, na tentativa de suprir algumas lacunas não preenchidas pela corrente estruturalista e gerativista; e logo em seguida, chegou se aos conceitos de texto, que por sua vez o define não mais como algo Pronto e acabado, mas como um processo em construção e, nesse sentido as contribuições tem sido ainda mais significantes, pois, hoje se tem conceitos mais globais do que seja um texto, bem como dos gêneros textuais, gêneros do discurso e tipos de suportes dos gêneros textuais. (BONIFÁCIO; MACIEL, 2017, p. 13) 

Podemos então fazer alguma inferências sobre a citação assim afirmada: A LT, como uma disciplina que estuda o texto em seus vários aspectos não apenas levando em consideração elementos gramáticas, mas a todos os fenômenos, inclusive orais em seu desenvolvimento.  
Ao Educador é importante se ater a esses elementos, no processo do ensino em sala, já que como vimos, o processo não se dá em proporções apenas gramáticas, mas sim, engloba vários fenômenos, tanto no âmbito gramatical, como no cognitivo. Deste modo, a avaliação surge como uma mediadora no processo de compreender, não de julgar os erros, tanto do professor como do aluno.

CONCLUSÃO  

Chegamos aqui a evidencia que, a linguística textual, não é apenas um estudo gramatical, mas um processo mais amplo do estudo do texto o qual envolve uma gama de elementos importantes para compreensão de formação textual.  
Concluímos também que é de fundamental importância que o educador se atenha a não observa erros de gramática como algo que conduza o sujeito a entender que o texto é apenas algo de ordem gramatical.
Neste sentido o professor deve contribuir na construção do texto pela avaliação, está será sua ferramenta no desenvolvimento do aluno, pela LT.


REFERÊNCIA

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégia de produção textual. São Paulo: Contexto, 2006.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

BONIFÁCIO, C.A.M; MACIEL, J.W.G. LINGUÍTICA TEXTUAL. Diponivel em: http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/linguastica_textual_1360183766.pdf . Acessado em 10 de Ago. 2017 


Cristiane Lima, Graduada em Letras: Uneb
Daiane Oliveira Santana, Graduado em Letras: Uneb





[1] Linguistica Textual

domingo, 30 de julho de 2017

OS ARGUMENTOS DE BARTOLOMEU DE LAS CASAS CONTRA A COLONIZAÇÃO ANTERIOR A DESCARTES


Este curto artigo, tenta expor o pensamento de Bartolomeu Las Casas e sua luta para mostra a identidade do Outro, o índio, na América, e sua cultura que também pertence ao Ser. Nisso buscasse uma valorização e uma tentativa de revelar que, mesmo antes de Descartes, Bartolomeu las Casas já formulava um conceito de modernidade.Quem é o outro? Porque era visto como um animal sem alma? Porque a Europa toma para si a verdade revelada enquanto que os Índios são animais irracionais? A estas perguntas tentamos responder de maneira breve e sucinta pelo pensamento de Bartolomeu Las Casas e a crítica ao pensamento cartesiano.Abordamos aqui também, a importância do pensamento de Descartes, não tomando para si a verdade revelada de pai da filosofia moderna, mas um construtor, assim, como a maioria dos pensadores de sua época. 

O ANTE DISCURSO DE BARTOLOMEU LAS CASAS

Aqui tratamos do ante-discurso do frei Bartolomeu de Las Casas o qual foi o primeiro critico, da modernidade perante a Europa como: o “Imperio do Mundo”. “Bartolomeu é o primeiro crítico frontal da modernidade.” (SANTOS, MENESE, p. 361) Bartolomeu crítica o pensamento moderno europeu de seu tempo por tratar os índios como seres sem alma, não racionais e que não carecem de amor como nosso próximo.

“Durante cinco séculos, toda modernidade permanecerá nesse estado de consciência ético-politico em situação ‘letárgica’, como ‘adormecida’, sem ‘sensibilidade’ perante a dor do mundo periférico do sul.” (SANTOS, MENESES, p. 362)

Bartolomeu lotou incansavelmente para mostra ao mundo tanto o “Outro da modernidade nascente [...]” como o “serviço aos injustamente tratados habitantes recém-descobertos do Novo Mundo [...]”(SANTOS, MENESE, p. 362).

Tudo é provado argumentativamente em volumosas obras escritas no meio de contínuas lutas políticas, a partir de uma práxis corajosa e no meio de fracassos que não vergam a sua vontade de serviços aos injustamente tratados habitantes recém-descobertos Novo Mundo: o Ouro da modernidade nascente.(SANTOS, MENESE, p. 362).


Neste ponto, Bartolomeu Las Casas faz sua dura critica aos descobridores da modernidade nascente. A Europa deu mais ênfase ao ouro, as terras dos habitantes que naquele local viviam. Trataram aqueles povos como animais sem alma, sem cultura sem identidade. Como se somente a Europa possuíssem estas qualidades.
Bartolomeu, era um eximiu intelectual de seu tempo, escreveu muitos livros analisando a perspectiva do Outro, o índio. O outro que não era mais o europeu descobridor, mas um novo mundo um novo humano. Bartolomeu foi um crítico da modernidade. Em uma época de muitos escritos em devesa dos índios pelos padres.

 Bartolomeu é nomeado Bispo de Chiapas, mas tem de renunciar por causa da violência com que os conquistadores praticavam com os maias e contra os bispo. É na Espanha que ele vai escrever a maioria de suas obras, sempre se questionando qual o direito que tem a Europa de conquistar os índios.
Analisando criticamente, Bartolomeu afirmava que a filosofia nascente, moderna está se impondo as outras culturas, como a mais verdadeiras das filosofias e que apenas o modelo ético europeu era o correto. Todo o que era do outro era incultura, irracional. A Europa adora o deus verdadeiro, e o resto do mundo adora o Deus mal.

Naquela altura houve três momentos em que as comunidades indígenas sofreram de maneira crescente o processo de dominação colonial moderna. No primeiro, os indígenas sofreram os horrores da conquista e as comunidades indígenas que conseguiram sobreviver foram enquadradas no sistema da concessão [...] e da repartição por sorteio [...] para trabalhar nas minas e Bartolomeu de Las Casas criticou frontalmente ambas as instituições. No segundo, a partir da denominada “Junta Magna” que Felipe II convoca para unificar a política colonial, que é encabeçada pelo Vice-Rei do Peru, Francisco Toledo, as utopias messiânicas franciscanas e dos lutadores a favor das comunidades indígenas recebem o choque frontal de um novo projeto colonizador (1569). Nesta altura é decidida uma nova estratégia diretamente anti-lascasiana. O contra-argumento dentro da racionalidade moderna foi orquestrado durante o governo do referido Vice-Rei, eurocêntrico, decidido, que encomendou a seu primo Garcia de Toledo o Parecer Yucay, em que se tenta demonstrar que os incas eram ilegítimos e tirânicos, daí que os europeus tenham tido justificação para efetuar a conquista e repartição dos índios, para os emancipar de uma tal opressão.(SANTOS, MENESE, p. 366).

A essas ideias começa uma verdadeira luta para mostrar os índios como vitimas de uma modernização que privilegiava apenas a Europa como centro do Bem. Começa-se a discursão, a saber, se possuía o índio alma, ou se eram apenas selvagem como animais. A essa questão foi Bartolomeu frontalmente contra os conquistadores europeus a favor dos índios: Sim o índio é um ser humano dotado de consciência e de uma cultura singular. A Igreja acatou a ideia de Bartolomeu, mas era inevitável que na America dos séculos das Grandes Navegações já tínhamos uma Guerra: O Homem-Europeu, Contra o Homem-Americano; Uma Guerra do Ser e o Nada, do Eu e do Outro.
 

DESCARTES E SEU RESPEITO ÀS CULTURAS

No livro Discurso do Método, Descartes, antes de chegar à conclusão de que é uma coisa pensante, assume que ha outras culturas, com elas aprendeu e que agora pode refletir sobre outro jeito de pensar o que seja o “eu” e o conhecimento.


[...] É bom saber algo dos costumes de diversos povos a fim de que julguemos os nossos mais samentee não pensemos que tudo quanto é contra os nossos modos é ridículo e contrario à razão, como soem proceder os que nada viram. Mas, quando empregamos demasiado tempo em viajar, acabamos tornando-nos estrangeiros em nossa própria terra.[...] (DESCARTES, 1973, p.39)


Se observamos bem essas palavras de Descartes, vemos seu juízo sobre como tratar das outras culturas. Veja que Descartes faz um apelo: “e não pensemos que tudo quanto é contra os nossos modos é ridículo e contra a razão.” Podemos nos indagar o que é essa razão que fala Descartes? Razão aqui é o ser que pensa; a coisa
pensante; o homem que existe porque pensa. Já nestas palavras, daquele que é considerado o pai da filosofia moderno, há uma construção do seu pensamento naquilo que acontecia na Europa daquele momento. Tendo nascido em 1596, (REALI, ANTISERI, 2004, p. 283), e intelectual como era, ele mesmo se perguntava sobre as varias coisas que se passavam em sua época: o Descobrimento das Américas, os índios e seus costumes humanos totalmente diferentes dos povos orientais, a ciência nascente de Galileu Galilei e Isaac Newton. Como agora poderíamos ter uma ideia do que seria a razão?

Da Filosofia nada direi, senão que, vendo que foi cultivada pelos mais excelsos espíritos que viveram desde muitos séculos e que, no entanto, nela não se encontra ainda uma só coisa sobre a qual não se dispute e por conseguinte que não seja duvidosa, eu não alimentava qualquer presunção de acertar melhor do que os outros. [...] (DESCARTES, 1973, p.39)

Esses ceticismos cartesiano também nos convida a refletir se Descartes não começa a desconfiar do conhecimento europeu de seu tempo diante dos vários acontecimento que estavam se passando.  Descartes propõe seu método não melhor que os dos outros, e nem mesmo melhor que o seu conhecimento. Esse método era o da dúvida.
Outro fato que se deve refletir seria: pensar o poder da Igreja Católica na época, e de como ela tratava qualquer conhecimento europeu de seu tempo que não seguisse sua linha de raciocínio fincada no dogma: Fé e Razão. O pensamento de Descartes caminhava na mão contraria da igreja. Depois, mais tarde, Descartes no livro Meditações, dará mais explicações sobre seu método, provando a existência de Deus.

AOS SENHORES DEÃO E DOUTORES DA SAGRADA FACULDADE DE TEOLOGIA DE PARIS [...] Senhores, [...] Sempre estimei que estas duas questões, de Deus e da alma, eram as principais entre as que devem ser demonstradas mais pela razão da Filosofia que da teologia. [...] (DESCARTES, 1973, p. 83).

Descartes em receio de seus estudos desencadear problemas com a inquisição, propõe uma explicação sobre o que de fato quer com seu método no livro Meditações, justamente pensando na condenação de Galileu, na morte de Giordano Bruno e na prisão de Campanella. (REALI, ANTISERI, 2004, p. 284)
Com isso tentamos mostrar essa concordância entre Descartes e o pensamento de Las Casas. Mesmo com temas diferentes e divergentes, vemos que o mal da perseguição entre o pensamento de ambos eram iguais. Iguais e de fato profundos... Desde esse momento Descartes, que expõem suas ideias e divide o pensamento entre duas coisas, Sujeito e Objeto, passando a tratar o Universo como uma maquina, de certa forma radicaliza seu pensamento em um profundo Ceticismo da Dúvida. Nasce por assim dizer, juntamente com o empirismo de Bacon, a Ciência.  A Res Cogitans e a Res Extensa.  

CONCLUSÃO

É fato, que o Discurso do Método, não é o começo da modernidade, já que o próprio Descartes nos revela isso em seu livro, e como vimos no tópico acima. Seu livro é sobre o método que torna a ciência e o conhecimento mais rigoroso. Coisa que Galileu não especificou em suas pesquisas (REALI, ANTISERI, 2004, p. 283) e que Descartes o faz.
Bartolomeu de Las Casas, e não só ele como outros, que aqui na América latina conviveram com a barbárie da morte dos índios, viram que há que se levar em  conta que existe outras culturas, existes o outro, e este outro é também o Ser. Neste sentido o pensamento filosófico deve ser revisado de forma antropológica na figura do outro. 

REFERÊNCIADAS

DESCARTES, René. Descartes: Discursos do Método. São Paulo: Abril, 1973. (Coleção os grandes Pensadores);

________________. Descrates: Meditações. São Paulo: Abril, 1973. (Coleção os grandes Ppensadores);

REALI, Giovanni; Antiseri, Dario. História da Filosofia: do humanismo a Descartes.São Paulo: Paulus, 2004.

 
Autor: Paulo Monteiro dos Santos
Estudante Filosofia, Favi