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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

RESENHA DA OBRA A POÉTICA DE ARISTÓTELES


ANA NAARA DE ALMEIDA CUNHA[1]

PAULO MONTEIRO DOS SANTOS[2]

 

CREDENCIAIS DO AUTOR

Aristóteles (384 - 322 a.C.) nasceu em Estagira, na Macedónia. Estagira era uma cidade considerada grega, pois foi fundada pelos gregos de cultura jônica. É considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos. Foi discípulo de Platão e professor de Alexandre o grande.  

                                                                                                         

 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 ARISTÓTELES. Poética.  Tradução, textos complementares e notas Edson Bini. São Paulo: EDIPRO, 2011.


 RESUMO: O livro intitulado Poética, escrito pelo filósofo grego Aristóteles (384 - 322 a.C.), é composta de 26 capítulos. A obra em estudo é pautada sobre um esboço estético da criação poética tendo como fundamento a tragédia e a poesia épica. É também, por assim dizer, o primeiro estudo estético de Literatura.

Dispomo-nos a tratar da poética ela mesma, bem como de suas formas e do poder de cada uma delas; da construção da narrativa necessária a excelência e beleza da criação poética, da quantidade e natureza das partes desta e igualmente dos outros aspectos relativos a essa investigação, começando, naturalmente, pelos primeiros princípios. (ARISTÓTELES, 2011, p.39)

 

Aristóteles (2011) começa sua análise tecendo comentários a cerca das formas que constituem a criação poética, empenhando-se em discutir a poesia épica e a trágica. A princípio, o autor expõe-nas os tipos de imitação que se diferem apenas nos meios, nos objetos ou nos modos. Diante disso, existem outras formas que se diferenciam a partir dos meios utilizados para sua formação, ritmo, melodia e métrica, o que não desfaz a produção de uma imitação. Essa imitação se da na forma. O autor tenta trabalhar na perspectiva da imitação entre estas artes poéticas.

 Assim como algumas pessoas usam formas, cores e voz na representação ou imitação de alguma coisa, a poesia épica e a trágica produzem imitações em ritmo, discurso ou harmonia, seja de forma isolada ou a partir de combinação. Ao analisar a criação poética, Aristóteles sustenta, como segunda forma de distinção, a presença da imitação na poesia vinda como reprodução das ações humanas em níveis que se diferem entre boas e más ações. Essa diferença na representação das virtudes, exercem papel fundamental na distinção. Por exemplo, entre a tragédia há representação superior das pessoas, e na comédia há representação inferior. Já o terceiro modo de distinção, segundo o autor, seria o modo como esses objetos são imitados:

 

Em consonância com isso, Sófocles, num certo aspecto, poderia ser classificado, enquanto artista da imitação, como tendo afinidade com Homero, na medida em que ambos retratam pessoas boas e, por outro lado, como a tendo com referencia a Aristófanes, pois ambos representam as pessoas agindo diretamente; disso se originam a afirmação de alguns de que se atribui o nome drama às peças porque representam as pessoas em ação. (ARISTÓTELES, 2011, p. 43)

 

Ainda nessa linha de entendimento, o autor salienta que a poética se origina em duas causas naturais, tendo em vista que esta divisão se caracteriza no víeis da imitação. Diz Aristóteles que “no ser humano a propensão à imitação é instintiva desde a infância, e nisso ele se distingue de todos os outros animais; ele é o mais imitativo de todos, e é através da imitação que desenvolve seus primeiros conhecimentos.” (ARISTÓTELES, 2011, p. 44). E neste jogo da ação imitativa é que a poesia subdivide-se em dois ramos, ou seja, “os indivíduos mais sérios dedicaram- se à imitação de ações nobres, e daqueles que as realizavam, ao passo que os indivíduos mais vulgares representavam as ações de pessoas vis.” (ARISTÓTELES, 2011, p. 45).

 Aristóteles faz uma diferenciação e uma relação entre a tragédia e a epopéia que merece ser dita: Primeiro que a epopéia se relaciona com a tragédia no fato das duas constituírem-se de assuntos sérios, mas diferem-se pelos temas: a epopéia fala do épico, ( das virtudes valorosas) e a tragédia expõem as fraqueza do sujeito. Aristóteles diz também:

 

Assim aquele que sabe discernir entre a tragédia de boa qualidade e a deficiente sabe o mesmo no tocante à epopéia, visto que os recursos da epopéia são encontrados na tragédia, enquanto nem todos os recursos da tragédia são encontrados na epopéia. (ARISTÓTELES, 2011, p. 48)

 

Cuidando das partes individuais de cada gênero, tragédia e epopéia, Aristóteles se dedica a esboçar cada um destes dois elementos poéticos, sendo a tragédia um dos primeiros. Diz-nos o filósofo que a tragédia é necessariamente composta de seis componentes: narrativa (roteiro), caráter, elocução, pensamento, espetáculo visual e poesia lírica. Cada um destes elementos se acha, de maneira significativa, dentro da tragédia com sua ação fundamental que é a imitação. Por outro lado, Aristóteles (2011) alega, apoiando-se na definição anterior, que a imitação de uma ação séria, na tragédia, deve ser completa e extensa, de linguagem agradável, em forma de interpretação teatral, onde os atores visão o aliviamento da compaixão e do medo.

 

A tragédia não é a imitação dos seres humanos, mas da ação e da vida, da felicidade e da infelicidade. (A infelicidade também sendo resultado da atividade), o fim sendo uma certa espécie de ação e não um estado qualitativo. Embora seja em função do caráter que as pessoas possuem determinadas qualidades, são sua ações que determinam sua felicidade ou o contrário. Assim, os agentes não atuam com o objetivo de prover imitação de caracteres; antes, o acréscimo é em função de suas ações. Por conseguinte, os atos e a narrativa (roteiro) constituem o fim da tragédia, sendo o fim o mais importante de tudo. Sem ação não há tragédia. (ARISTÉTELES, 2011, p.50)

             

 Se a imitação abarca uma ação, então a narrativa é uma imitação. Daí que a tragédia é composta por narrativa e caráter, meios de imitação, sendo o primeiro a “alma da tragédia” e o segundo o que revela prévia escolha moral; elocução, (maneira de imitação, ou seja, expressão através da escolha das palavras; pensamento, espetáculo visual e poesia lírica) objetos de imitação de modo que o primeiro é “a demonstração de uma coisa que é ou não é” (ARISTÓTELES 2011, p. 51).

 Ressalta-se que, a importância maior da tragédia, sugerida pelo autor, é a estrutura dos atos, elementos da narrativa (roteiro), as peripécias e os reconhecimentos que constituem, conforme já citado, a alma da tragédia. Aristóteles, afirma que a tragédia é imitação de uma ação terminada, portanto completa, como um todo. Nessa perspectiva, ele menciona que “um todo é aquilo que possui começo, meio e fim.” (ARISTÓTELES, 2011, p. 52) Logo definindo o conceito de início, meio e fim, o autor ostenta a importância de uma narrativa (roteiros) manter esse princípio. Ademais, Aristóteles anuncia que a imitação de uma ação é em partes. O que, no entanto, não ocorre se a narrativa (roteiro) for realizada em torno de um indivíduo, considerando a diversidade de ações/eventos que o constituem. Se a narrativa (roteiro) é a imitação de uma ação, ela tem que pautar-se em um único objeto realizando-se de forma integral. Seguidamente, o autor elenca que as funções do poeta, dentre as várias, é principalmente de relatar previsões, probabilidades e necessidades dos eventos (ações), e não o que aconteceu realmente, pois esta função é cabível apenas ao historiador. Consoante a isso, ele afirma que:

 

O poeta deve ser mais um criador de narrativas (roteiros) do que de versos, na medida em que é poeta devido à imitação, e esta sua imitação é das ações. Mesmo que sua poesia verse sobre eventos passados, não é por isso que ele é menos poeta, visto nada impedir que alguns eventos passados sejam tanto prováveis quanto possíveis, e é com base na probabilidade que o poeta cria a partir deles. (ARISTÓTELES, 2011, p.56)

 

 Assim, sendo a poesia mais filosófica e mais elevada, quer dizer, universal, o poeta deve distanciar-se das particularidades e realidade das ações. O autor evidencia que isso, em contrapartida, não ocorre em algumas tragédias construídas em narrativas tradicionais que trazem nomes reais e conseqüentemente ações. Então, os poetas não devem espelhar-se nesses tipos de narrativas, mas atuar criativamente proporcionando prazer, haja vista que a imitação não pode limitar-se a completude das ações, mas deve proceder contrariando as expectativas a partir de aspectos como medo e compaixão, expondo assim uma beleza maior. Aristóteles distingue dois tipos de narrativas, sendo elas: a simples, ação contínua e unitária; e a complexa: transforma-se a partir do reconhecimento e peripécia. Mas o que seria peripécia e reconhecimento? Segundo o filósofo, “a peripécia é uma mudança para a direção contrária dos eventos”, (ARISTÓTELES, 2011, p. 57). Ou seja, surge da própria estrutura da narrativa em sucessão a eventos anteriores, conforme necessidade, ou probabilidade produzindo resultados contrários. O reconhecimento por sua vez é a conquista do conhecimento que levará a amizade, a boa sorte ou o contrário. Considerando que a tragédia é a imitação de uma ação, que produz compaixão e medo, esses dois elementos, assim como propõe o autor, serão fundamentais para que isso ocorra. Vale evidenciar que além desses sentimentos conseqüentes, existe o sofrimento, que resulta de ações com destruição e dor, afetando tanto o corpo quanto a alma. Em relação às partes distintas que se divide a tragédia, segundo Aristóteles (2011), tem-se: prólogo: parte auto-suficiente da tragédia que antecede a entrada do coro; episódio: parte integral da tragédia entre cantos completos dos coros; saída do coro: parte integral da tragédia que sucede ao último coro, e o canto do coro; este divide-se em parodos e estasimon (comuns), e esquenes e comoi.

 Aristóteles adverte em seguida, aquilo que deve ser evitado e almejado na construção da narrativa da tragédia: primeiramente, reforçando os conceitos expostos por ele anteriormente, instrui que a tragédia tem que ser complexa, provocando medo e compaixão, sendo, pois, uma mudança da boa sorte para o infortúnio, causado por um grande erro cujo personagem seja mais voltado para o bem do que para o mal. A título de exemplo tem-se Eurípedes, do qual as obras, em maior parte, terminam em infortúnio.

 Outro sim, o medo e a compaixão são prazeres que devem ser proporcionados desde a leitura e escuta dos fatos que sucedem a tragédia. Um poeta superior, segundo a visão de Aristóteles (2011), não busca tão somente essas sensações através dos espetáculos, mas a própria estrutura da narrativa deixa transparecê-las. Devem-se almejar os extremos, pois o sofrimento, que é componente da tragédia, não é gerado somente pelo terror, mas também pela compaixão, como por exemplo: o pai matar um filho. Isso, todavia, será mais belo se o reconhecimento acontecer depois da ação trágica. A ação pode realiza-se ou não, com ou sem o conhecimento daquele que realiza.

 No decorrer dos capítulos, Aristóteles (p.64) afirma a existência de quatro pontos principais no que se refere aos caracteres. O primeiro é que os caracteres sejam de qualidade, isto é, um bom caráter surge quando a prévia escolha do personagem é boa. O segundo ponto é conveniência e o terceiro é a semelhança. Por semelhança, entende-se, o que é distinto de tornar o caráter bom e conveniente. O quarto ponto, finalmente, é a coerência, que segundo o filósofo entende-se:

 

No que diz respeito ao caráter, do mesmo modo que na estrutura dos fatos, cumpre sempre vincular-se ao necessário ou ao provável, de modo que em seu discurso ou em suas ações, a pessoa se conforme ao necessário ou ao provável, sendo a seqüência dos eventos também necessárias ou provável. (ARISTÓTELES, 2011, 65).

 

Desta forma, o artifício cênico só deve ser utilizado em eventos externos e fora do alcance do conhecimento humano, já que nem tudo pode ser visto (isso exceto os deuses que são maiores tanto em capacidade física quanto interpretativa. Ainda nessa perspectiva o autor revela que (p.66):

 

Como a tragédia é imitação daqueles que são melhores do que nós, convém agir como os bons pintores de retratos, que reproduzem os traços distintivos de um indivíduo e, concomitantemente, sem perder de vista a semelhança, aumentando a beleza dele. (ARISTÓTELES, 2011, 65).

 

O filosofo também aborda sobre a importância do reconhecimento através dos sinais, da inventividade, da memória, do raciocínio e dos próprios fatos que se dão na tragédia, ajudando a modelá-la na sua estrutura poética. Assim, ensina Aristóteles quanto à criação poética, o dever de observar os detalhes supracitados a fim de evitar erros que prejudiquem a beleza e qualidade das narrativas. “Quando se constroem narrativas e se está envolvido na elocução em que são elaboradas, convém lembrar de dispor as cenas reais, na medida do possível, diante dos próprios olhos.” (ARISTÓTELES, 2011, p.69) Ou seja, cada cena tem sua qualidade, nada na peça deve ser vista como um cena simplesmente sem importância, ou ao menos, tornar cada cena significativa para platéia.

 Aristóteles (2011) nos fala que toda tragédia tem de encerrar sua complicação e o desenlace, tendo em vista que toda peça tem de haver uma complicação de boa sorte ou de má sorte. E qualifica as tragédias, para melhor explorar estas complicações, em quatro espécies: a complexa; a do sofrimento; a baseada no caráter; e a quarta espécie é a simples. “Ora, o melhor é esforçar-se no sentido de possuir todas as qualidades, se isso não for possível, ao menos possuir as qualidades mais importantes e o maior número de qualidades.” (ARISTÓTELES, 2011, p. 71).

 Discute-se também na Poética a questão do pensamento e a elocução. Aborda o filósofo que o pensamente encontra seu lugar na retórica, e tudo que é expresso pela linguagem pertence à esfera do pensamento. (ARISTÓTELES, 2011, p.73) Tais características na tragédia tem de ser bem exploradas através do contexto trágico da pesa, não só por palavras, mas também por gestos e símbolos, dispensando assim a enunciação para melhor expressar tais fatos, não dispensando no sentido de que a enunciação não faça parte de tais contextos, mas não se restringindo apenas a ela. No que tange sobre a elocução, nos diz Aristóteles: “Trata-se de saber nomeadamente como se expressar o comando, a oração, a narrativa, a ameaça, a pergunta, a resposta e outras coisas semelhantes.” (ARISTÓTELES, 2011, p. 73). Para explicar tal fato, Aristóteles se aprofunda no estudo enunciativo, abordando as partes gramaticais, tais como: letras, sílabas, conjunções, nomes, verbos, artigos, casos, sentenças. Estes dois últimos, ele analisa dentro do contexto semântico a que são empregados tais elementos, dentro da enunciação. E afirma que para a excelência da elocução é-se necessário a clareza e na ausência da vulgaridade.

 

A excelência em matéria de elocução consiste na clareza e na ausência de vulgaridade. A maior clareza na elocução é a obtida mediante o uso de termos padrões, mas com isso incorre-se na vulgaridade. Exemplos disso são encontrados na poesia de Cleofonte e de Estenelo. A elocução expressiva e a que supera o vulgar é a que utiliza termos exóticos. Entendo por exótico os termos dialetais, as metáforas, as ampliações e tudo o que foge do padrão. (ARISTÓTELES, 2011, p.81).


Neste sentido, Aristóteles afirma que é necessário empregar nas narrativas termos padrões, mas logicamente incorrendo a termos que estão sobe domínio do povo, ou daquilo que se é dito corriqueiramente, porem, que dentro das narrativas tais formas enunciativas se adéqüem ao padrão. Outro aspecto que o filósofo julga importante dentro da narração é o emprego da metáfora dizendo que “ é a única coisa que não pode ser aprendida de outra pessoa, sendo um indício de dons naturais; de fato, empregar bem a metáfora corresponde a discernir similaridades.” (ARISTÓTELES, 2011, p.84).

 Nos últimos capítulos da obra Aristóteles aborda sobre a epopéia e a formação desta. Classifica o filósofo que a epopéia compreende as mesmas espécies que a tragédia, e que se encerra nas mesmas partes. Para melhor observarmos isso ditamos o exemplo que Aristóteles nós trás de Homero.

 

Homero foi o primeiro a empregar tudo isso e o fez de maneira apropriada. Quanto à estrutura de seus poemas, a Ilíada é simples e saturada de sofrimento, enquanto a Odisséia é complexa ( nela sendo copioso os reconhecimentos) e baseada no caráter. Além disso, em matéria de elocução e pensamento cada um desses poemas supera todos os demais épicos. (ARISTÓTELES, 2011, p.86)

 

A distinção que se há entre tragédia e epopéia dizem respeito às suas dimensões e ao emprego da métrica. Sendo assim, o épico goza da extensão, enquanto que na tragédia esta extensão é limitada apenas à cena que se é feita no palco. Na epopéia se encontram varias seções onde se verifica o desenvolver-se de variadas ações simultâneas. Quanto à métrica, diz Aristóteles que “a experiência comprovou que o verso heróico[3] é o que mais se ajusta a epopéia.” (ARISTÓTELES, 2011, p.87). Aristóteles enumera também problemas que podem ocorrer dentro da narrativa épica, aos quais dizem respeito à elocução de como o poeta irar proceder dentro desta narração. Entre estes problemas os mais comuns são os de sentido metafóricos: Tais metáforas provocam muitas críticas aos poetas por dizerem ou mostrarem fatos, que por sua vez, nos leva a julgar dentro do poema, elementos irracionais ou impossíveis, mas, assina Aristóteles, que estes dados é que tornam a epopéia tão complexa e a modela para seu principal objetivo que é o fantástico.

 Aristóteles discute na parte final da obra qual dos dois gêneros é superior em imitação. E conclui que “Se a menos vulgar é a superior, e se essa é sempre a que se dirige a um publico superior, está claro que a forma que imita tudo é vulgar.” (ARISTÓTELES, 2011, p.96) Classifica Aristóteles (2011) que a tragédia é vulgar em relação ao seu maior contado com aquilo que parte do público, por isso ela ser inferior, tendo em vista que tal acusação é feita a partir da interpretação e não da poética, mas em relação a esse contato a tragédia acaba sendo superior a epopéia: “É evidente que, atingindo melhor sua meta, é superior a epopéia.” (ARISTÓTELES, 2011, p.96).

 

INDICAÇÃO DA OBRA

 A obra é indicada para profissionais da educação e estudantes das áreas de Letras e Filosofia e também a estudantes de Artes.



[1] Graduação em Letras – Língua Portuguesa – (UNEB)

[2] Graduação em Letras – Língua Portuguesa – (UNEB); Graduação em Filosofia (FAVI)

[3] Verso decassílabos, de dez sílabas.

 

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